domingo, 6 de novembro de 2011

Maaaaaaaaaaaaaaps ...

Você percebe o quanto algo é realmente importante quando começa a ter medo de perdê-lo. Você começa a entender o mínimo sobre a vida quando aceita que  - mais cedo ou mais tarde - vai perder importâncias. Com ou sem medo. Ainda que com luta.

É o que eu acho que mais (trans)forma uma pessoa. As derrotas, as (im)possibilidades, os desvios, os quase. A vida que poderia ter sido e não foi.
A gente é o que consegue fazer com o que sobrou. As frustrações, as mágoas, os cacos estilhaçados pelo chão. O vazio que invade quando saem batendo a porta.
Faz crescer, cria casca, dá esteio.

Então eu espero que você entenda quando lhe desejar com o maior carinho do mundo:
Que alguma vez na vida você cante wait-they-don't-love-you-like-I-love-you por alguém com lagriminha escorrendo junto às da linda da Karen O.
Que alguma vez na vida o seu Angus não volte.

Uma vez tá bom.
Mas se calhar de ser mais de uma, favor não querer me bater nem me achar maluca quando eu sorrir pra você com meu sorriso de cumplicidade. E de admiração.