sábado, 25 de dezembro de 2010

Apenas o fim ...



Eu adoro coisa simples. Diálogos. Conversa besta, sobre pequenas coisas, que na verdade são enormes. Referências nerds. Miles Davis. Essa atmosfera amadora, home-made, precisando de retoques.

Acho que clichês, vezenquando, caem muito bem.
E acho que foi por isso que acabei me encantando com esse filme. Bobinho, simplesinho, "despretensioso". Parecido com um monte de coisa que a gente já viu. Cara de trabalho de faculdade da galera de humanas que circulava pelo campus.

Longe de ser obra-prima. Ao mesmo tempo, muito próximo, muito cativante, muito identificável.
Eu sou ela, pra além  das pernas finas e da complicação sem fim. Eu sou ele, pra além das filosofadas espirituosas sobre futilidades. Escondendo – ou tentando esconder - o quão vulnerável a gente na verdade é com tudo o que ultrapassa a carapaça de ironia. E toca.
"Tudo que parece meio bobo é sempre muito bonito, porque não tem complicação. Coisa simples é lindo. E existe muito pouco.” (CFA)

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